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Dicas - Será que é verdade???? |
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Andreson Melo |
Enviada: Qua Jul 06, 2005 4:27 pm Assunto: Dicas - Será que é verdade???? |
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Registrado em: Quarta-Feira, 7 de Mai de 2003 Mensagens: 5858 Localização: União dos Palmares-AL
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Será que é verdade?
Confira o que é falso ou verdadeiro na hora de dirigir. O portal Carro Online responde as dúvidas dos motoristas sobre manutenção, segurança e economia do veÃculos
Segurança
Carros seguros são os que não amassam? Os modelos atuais com chapas finas são menos resistentes? Não! A regra é exatamente a inversa. A carroceria de um automóvel, principalmente dos mais recentes, possui uma série de zonas de deformação programada. Ou seja: as carrocerias são desenvolvidas para absorverem o choque preservando a integridade do habitáculo.
É perigoso frear em curvas Depende da frenagem e do veÃculo. Normalmente não é recomendado frear em curvas, pois se essa frenagem provocar o travamento das rodas, perde-se a estabilidade direcional do veÃculo. Em outras palavras o veÃculo seguirá em linha reta. No caso de veÃculos dotados de sistema de freios com ABS, a frenagem é possÃvel em curvas devido ao sistema ABS, que impedirá o travamento das rodas e, portanto, garantirá a estabilidade direcional.
Andar com as portas travadas oferece maior segurança (contra aberturas acidentais) na estrada? A legislação brasileira já estabelece que as fechaduras de portas devem ter duplo estágio, para uma maior segurança. O travamento das portas pode ser importante para o caso de impedir aberturas involuntárias das portas. Como medida de segurança, nos carros antigos, o ideal seria andar com as portas destravadas nas estradas, já nos carros mais modernos, em caso de acidente as portas se destravam automaticamente.
Reduzir marcha e segurar o motor em uma descida em vez de frear é melhor? Nas descidas é importante utilizar as marchas mais reduzidas em conjunto com o freio de modo a não sobrecarregar o sistema de freio (aumento de temperatura e perda de eficiência). Manutenção Em um carro 0 km é necessário amaciar o motor antes de viagens longas? Atualmente, com a tecnologia de motores e lubrificantes, não é necessário um amaciamento do motor. É verdade que durante os primeiros quilômetros percorridos pelo veÃculo, haverá um perÃodo de ajuste dos componentes, nesse perÃodo não é recomendável trabalhar por muito tempo em altas rotações.
Rodar com pouco combustÃvel propicia a aspiração de sujeira? Os sistemas de distribuição de combustÃveis sempre podem apresentar impurezas e, portanto, ao abastecer o veÃculo é possÃvel que algumas impurezas possam acabar no tanque dos veÃculos. Assim, se o tanque estiver com pouco combustÃvel é mais provável que o sistema de alimentação de combustÃvel acabe por aspirar as impurezas.
Parar no semáforo com a embreagem acionada e a 1ª marcha engatada desgasta o sistema? Um dos componentes do sistema de embreagem é um rolamento, que em situação normal, ou seja, com o veÃculo em marcha lenta, não terá maiores desgastes em função de se manter a marcha engatada quando o veÃculo estiver parado. O que não se pode fazer é ficar acelerando o veÃculo , ou "segurar" o carro na embreagem, o que provocará um maior desgaste ao sistema.
Acelerar carros com injeção eletrônica, em vez de somente virar a chave é prejudicial ao veÃculo? Não, o máximo que pode acontecer é "afogar" o motor e dificultar a partida , risco que é praticamente inexistente com os sistemas de injeção eletrônica . É prejudicial somente para o seu bolso, pois você estará gastando um combustÃvel desnecessário, pois o motor sabe automaticamente o quanto tem de acelerar.
Desligar ou ligar o carro com os faróis acesos prejudicam o sistema elétrico do carro? VeÃculos mais antigos não dispõem de um sistema que desliga as cargas elétricas na condição de partida (faróis, ar-condicionado, limpador de pára-brisa etc.). Essa providência faz com que a tensão da bateria seja concentrada para a partida, regime muito mais exigente.
Esterçar o volante com o veÃculo parado pode quebrar a caixa de direção? Não. Nas manobras de estacionamento o esforço sobre a caixa de direção é maior, mas previsto no projeto do veÃculo. O que pode danificar a caixa de direção é a tentativa de girar o volante quando uma das rodas dianteiras está presa, encostada na guia da calçada etc.
Trocar de marcha com o carro desligado, mas pisando na embreagem, pode quebrar o câmbio? Não convém trocar de marcha com o carro desligado, mas fazendo isso o câmbio não se quebrará. A troca e seleção de marchas é feita com o mecanismo em movimento, o que facilita o engate das marchas.
Em uma ladeira, segurar o carro com embreagem e o acelerador pode ser prejudicial ao veÃculo? Seguramente irá aumentar o desgaste do conjunto de embreagem (disco, platô e rolamento). O ideal em subidas é utilizar o freio de estacionamento, inclusive para permitir que ao sair com o veÃculo, o mesmo não se movimente para trás. _________________ EX-D20 CD 95 Custom S MAXION S4
Ducato Minibus 14
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Andreson Melo |
Enviada: Qua Jul 06, 2005 5:13 pm Assunto: |
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Registrado em: Quarta-Feira, 7 de Mai de 2003 Mensagens: 5858 Localização: União dos Palmares-AL
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Imaginem usar o freio de estacionamento em picapes para sair em ladeiras , eu considero isso coisa de bração, que não aprendeu a fazer meia embreagem, ou meio pé como alguns chamam _________________ EX-D20 CD 95 Custom S MAXION S4
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LeonanFL |
Enviada: Qua Jul 06, 2005 5:22 pm Assunto: |
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Registrado em: Domingo, 14 de Novembro de 2004 Mensagens: 431 Localização: Mirandópolis - SP
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Boa tarde amigos..........
Bom, sou leigo no assunto, mas nao concordo com algumas coisas da materia.....
Primeiro: Imagine vc no transito de sampa, numa rampa com semaforo, se vc for usar o freio e desengatar o carro, na hora de vc sair vc ira gastar um tempao, e com certeza ja vai vir uma buzina atraz de vc. Pra mim rampa eh feita com embreagem........
Segundo: Muitos caminhoneiros dizem que para amaciar o motor tem que trabalhar com rotaçao alta, senao depois o motor fica "xoxo"
Agora, sobre a deformaçao de carros, nisso eu acredito, pois antigamente os carros eram muito duros, dai num acidente, o carro ficava intacto, e o motorista bagaçado.
Hoje em dia, os carros se destroem dissipando toda a energia, mas o motorista sai ileso.
O problema eh que qualquer toquinho, ja amassa tudo, mas eh melhor mater uma vida do que um carro neh...........
Abraços....... _________________ Potência não é nada sem controle |
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Andreson Melo |
Enviada: Qua Jul 06, 2005 5:35 pm Assunto: |
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Registrado em: Quarta-Feira, 7 de Mai de 2003 Mensagens: 5858 Localização: União dos Palmares-AL
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Boa tarde Leonan e todos companheiros
Tambem fiquei curioso em relação ao amaciamento de motores, não confio muito nesse papo das fabricas, igual quando surgiu o cd gravavel, que os fabricantes dos cd players não recomendavam o uso sob o pretexto que danificava o leitor. _________________ EX-D20 CD 95 Custom S MAXION S4
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Sekiya |
Enviada: Qua Jul 06, 2005 11:40 pm Assunto: |
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Registrado em: Quarta-Feira, 7 de Mai de 2003 Mensagens: 2979 Localização: São Paulo/SP
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Desculpe Andreson, mas de certa forma discordo de sua afirmação. Com a picape carregada, ou até mesmo vazias sempre convém sair da imobilidade em uma ladeira com o freio de estacionamento acionado. Não que isso seja coisa de 'braço', mas sim uma medida para proteger a transmissão de trancos excessivos. Além disso fica até mais fácil (Isso no sistema com pedal e destravamento no painel. O de alavanca eu nem sei se daria). É claro que depende da ladeira. Aqui em São Paulo, quem anda em Perdizes, provavelmente irá usar este método.
Discordo também do fato de realizar trocas de marchas com motor e carro parados. Não vejo problema algum em acionar e desacionar engrenagens sem a aplicação de força. _________________ Abraços
Eduardo |
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Kiko (in memorian) |
Enviada: Qui Jul 07, 2005 6:19 am Assunto: |
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Registrado em: Segunda-Feira, 5 de Mai de 2003 Mensagens: 9611 Localização: Mogi das Cruzes - SP
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Olá Andreson
Usar freio de estacionamento em ladeiras em transito (andando) é um pouco complicado nos modelos 93 ~ , pois vc precisa do pé esquerdo para acionar, e este pé estará no pedal de embreagem. Nesta hora pode contar com grande inercia do veÃculo, ela demora muita mais para andar para traás que o carro pequeno.
Mas para quando está estacionado, tem a grande vantagem de soltar o freio de mão, após embreagem acoplar.
Abraços _________________ Kiko (in-memorian)
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adalberto |
Enviada: Qui Jul 07, 2005 6:42 am Assunto: |
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Registrado em: Segunda-Feira, 20 de Dezembro de 2004 Mensagens: 7419 Localização: são paulo/ Pq. Edu Chaves/ZN
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Olá pessoal!
Não sou engº mecanico mas isso de amaciar acho que tem certo fundo de verdade. Os motores são simples conjuntos de pçs isoladas que são montadas unindo-se uma as outras. Muitas pçs terão movimento de rotação como pistões, virabrequim, bielas, etc. Então quando esse quebra cabeças está terminado e começa a se movimentar muita coisa vai se ajustando, muita peça ainda está um pouco presa, etc. Então acho que nos primeiros 200 km as coisa já se ajustam melhor e para que isso ocorra de uma forma mais suave convem não enfiar o pé no acelerador. Aquilo de rodar 5 mil km para amaciar acredito ser exagero. Os experts do site podem confirmar ou não minha teoria.
adalberto |
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Andreson Melo |
Enviada: Qui Jul 07, 2005 1:25 pm Assunto: |
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Registrado em: Quarta-Feira, 7 de Mai de 2003 Mensagens: 5858 Localização: União dos Palmares-AL
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Olá Eduardo, quando fiz auto escola, fui instruido a iniciar o movimento em ladeiras, usando apenas o freio de serviço e embreagem, bastando para isso colocar o pé no freio, engatar a marcha soltar a embreagem até o ponto que vc sente que está o carro "engatado", então a partir daà vai soltando o freio e a embreagem ao mesmo tempo, apos isso controla-se no acelerador, já fiz isso na epoca da veraneio em uma subida bem ingreme em estrada de terra, num povoado aqui perto digamos de quase 60º de inclinação, por isso a minha opinião de "bração" como vcs aà do Sul chamam, aqui esse tipo de motorista é conhecido como "embolador de roda" eeheh, na minha opiniao é mais facil fazer da forma que descrevi, pois para usar o pedal do freio de estacionamento, é p*ta malabarismo. Já fiz isso na Besta tambem e nunca senti nenhum tranco Abraços _________________ EX-D20 CD 95 Custom S MAXION S4
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Sekiya |
Enviada: Qui Jul 07, 2005 7:49 pm Assunto: |
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Registrado em: Quarta-Feira, 7 de Mai de 2003 Mensagens: 2979 Localização: São Paulo/SP
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Embolador de Roda é boa!
Sem dúvida, no trânsito, não há porque usar o freio de estacionamento, senão ele poderia chamar-se freio de ladeira. Eu, na verdade, quis exemplificar quando estamos com o carro estacionado e tentamos sair em uma ladeira.
E outra, nossas picapes são um caso a parte (tem torque a vontade e não queimam a embreagem). Agora, se fosse um Fox 1.0 acho que nem com freio de estacionamento e a galera empurrando atrás ele sai do lugar!
Aqui Andreson, as auto-escolas ensinam diferente, tanto que no teste, temos que utilizar o freio de estacionamento para sair da ladeira É o regionalismo do nosso paÃs. _________________ Abraços
Eduardo |
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Tigues |
Enviada: Qui Jul 07, 2005 9:58 pm Assunto: |
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Registrado em: Sexta-Feira, 7 de Mai de 2004 Mensagens: 505 Localização: Sp - Zona Leste
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Olá turma, quanto ao amaciamento de motor eu aprendi que não devemos "manter" uma velocidade alta constante e sim aumentar e diminur a velocidade( tive varios veiculos 0 km e nunca tive problemas).
Quanto a ladeira, antigamente se dizia que pra ser aprovado pelo detran de sampa você tinha que parar o carro numa ladeira acionar o freio de estacionamento, enquanto o avaliador descia e colocava uma caixa de fósforos átras das rodas, se amassa-se a caixa na saÃda já era.
Na C-10 com alavanca em baixo do painel saio(estacionado) em ladeira como o Kiko descreveu.
Até. _________________ Domingos, C-10 CD 80, Ranger 4x4. |
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Thales Pimenta |
Enviada: Qui Jul 07, 2005 10:07 pm Assunto: |
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Registrado em: Domingo, 7 de Dezembro de 2003 Mensagens: 2993 Localização: Sudoeste de MG
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Olá pessoall,
Eduardo e andreson, esse regionalismo tá meio capenga, pois aqui me ensinaram a sair como o Andreson descreveu. Esse negócio de usar freio de mão é coisa de paulista...
Adalberto, antigamente os motores exigiram relamente uns 5mil km para ficar ok, hoje uns 200 a 1mil km. Realmente quando se amacia o motor com o pé no fundo, ele anda mais, mas em compensaçã desgasta mais rápido(queima de óleo, perda de potência, etc) e bebe mais.
bom quanto a usar o freio de mão no trânsito, nunca o fiz e nem vi alguém que o fez.
Abraços,
Thales |
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Kiko (in memorian) |
Enviada: Sex Jul 08, 2005 6:35 am Assunto: Minhas respostas |
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Registrado em: Segunda-Feira, 5 de Mai de 2003 Mensagens: 9611 Localização: Mogi das Cruzes - SP
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Confira o que é falso ou verdadeiro na hora de dirigir. O portal Carro Online responde as dúvidas dos motoristas sobre manutenção, segurança e economia do veÃculos
Segurança
Carros seguros são os que não amassam? Os modelos atuais com chapas finas são menos resistentes? Não! A regra é exatamente a inversa. A carroceria de um automóvel, principalmente dos mais recentes, possui uma série de zonas de deformação programada. Ou seja: as carrocerias são desenvolvidas para absorverem o choque preservando a integridade do habitáculo.
Depende da situação, se bater contra algo imóvel ou outro carro de mesmo tamanho, sim, mas quando vira recheio de sanduÃche entre veÃculos de maior porte em um engavetamento, por exemplo, a maior rigidez da estrutura pode ajudar.
É perigoso frear em curvas Depende da frenagem e do veÃculo. Normalmente não é recomendado frear em curvas, pois se essa frenagem provocar o travamento das rodas, perde-se a estabilidade direcional do veÃculo. Em outras palavras o veÃculo seguirá em linha reta. No caso de veÃculos dotados de sistema de freios com ABS, a frenagem é possÃvel em curvas devido ao sistema ABS, que impedirá o travamento das rodas e, portanto, garantirá a estabilidade direcional.
Depende da situação, se for necessário tem que frear, mas vai ter que dosar. O ABS pode ajudar bastante.
Andar com as portas travadas oferece maior segurança (contra aberturas acidentais) na estrada? A legislação brasileira já estabelece que as fechaduras de portas devem ter duplo estágio, para uma maior segurança. O travamento das portas pode ser importante para o caso de impedir aberturas involuntárias das portas. Como medida de segurança, nos carros antigos, o ideal seria andar com as portas destravadas nas estradas, já nos carros mais modernos, em caso de acidente as portas se destravam automaticamente.
Hoje em dia, o travamento é mais por causa da situação, senão um passageiro armado pode subir no seu carro sem autorização.
Reduzir marcha e segurar o motor em uma descida em vez de frear é melhor? Nas descidas é importante utilizar as marchas mais reduzidas em conjunto com o freio de modo a não sobrecarregar o sistema de freio (aumento de temperatura e perda de eficiência). Manutenção Em um carro 0 km é necessário amaciar o motor antes de viagens longas? Atualmente, com a tecnologia de motores e lubrificantes, não é necessário um amaciamento do motor. É verdade que durante os primeiros quilômetros percorridos pelo veÃculo, haverá um perÃodo de ajuste dos componentes, nesse perÃodo não é recomendável trabalhar por muito tempo em altas rotações.
O uso de freio motor é bom para poupar o freio normal.
O Amaciamento existe, mas hoje em dia é por tempo bem menor, no máximo 1000 km.
Rodar com pouco combustÃvel propicia a aspiração de sujeira? Os sistemas de distribuição de combustÃveis sempre podem apresentar impurezas e, portanto, ao abastecer o veÃculo é possÃvel que algumas impurezas possam acabar no tanque dos veÃculos. Assim, se o tanque estiver com pouco combustÃvel é mais provável que o sistema de alimentação de combustÃvel acabe por aspirar as impurezas.
Sim, fora isto, a evaporação do combustÃvel é maior, e tb, conforme a inclinação, pode sugar ar, fazendo motor morrer.
Parar no semáforo com a embreagem acionada e a 1ª marcha engatada desgasta o sistema? Um dos componentes do sistema de embreagem é um rolamento, que em situação normal, ou seja, com o veÃculo em marcha lenta, não terá maiores desgastes em função de se manter a marcha engatada quando o veÃculo estiver parado. O que não se pode fazer é ficar acelerando o veÃculo , ou "segurar" o carro na embreagem, o que provocará um maior desgaste ao sistema.
Sim, também a norma de direção defensiva pede para ficar com a marcha engatada, para arrancar quando necessário (se poder).
O que precisa é acionar o pedal até o fundo, para que o sistema não fique em atrito.
Acelerar carros com injeção eletrônica, em vez de somente virar a chave é prejudicial ao veÃculo? Não, o máximo que pode acontecer é "afogar" o motor e dificultar a partida , risco que é praticamente inexistente com os sistemas de injeção eletrônica . É prejudicial somente para o seu bolso, pois você estará gastando um combustÃvel desnecessário, pois o motor sabe automaticamente o quanto tem de acelerar.
Não, não acontece nada, pois quem controla e unidade, se motor não estiver ligado não injeta nada.
Desligar ou ligar o carro com os faróis acesos prejudicam o sistema elétrico do carro? VeÃculos mais antigos não dispõem de um sistema que desliga as cargas elétricas na condição de partida (faróis, ar-condicionado, limpador de pára-brisa etc.). Essa providência faz com que a tensão da bateria seja concentrada para a partida, regime muito mais exigente.
Sim, somente na partida, pois a energia que alimenta os faróis pode fazer falta para motor de arranque.
Esterçar o volante com o veÃculo parado pode quebrar a caixa de direção? Não. Nas manobras de estacionamento o esforço sobre a caixa de direção é maior, mas previsto no projeto do veÃculo. O que pode danificar a caixa de direção é a tentativa de girar o volante quando uma das rodas dianteiras está presa, encostada na guia da calçada etc.
Sim, pode não quebrar, mas o desgaste é maior inclusive dos pneus.
Virar o volante com pé no freio é pior ainda, agora com roda encostada na guia, é fatal.
Trocar de marcha com o carro desligado, mas pisando na embreagem, pode quebrar o câmbio? Não convém trocar de marcha com o carro desligado, mas fazendo isso o câmbio não se quebrará. A troca e seleção de marchas são feita com o mecanismo em movimento, o que facilita o engate das marchas.
Não, se fosse assim os carros Zero km das concessionárias estariam tds quebrados.
Em uma ladeira, segurar o carro com embreagem e o acelerador pode ser prejudicial ao veÃculo? Seguramente irá aumentar o desgaste do conjunto de embreagem (disco, platô e rolamento). O ideal em subidas é utilizar o freio de estacionamento, inclusive para permitir que ao sair com o veÃculo, o mesmo não se movimente para trás.
Sim, e bastante, a não ser que o seu sobrenome seja Luk, Borg Warner. Usar freio de estacionamento em ladeiras em transito (andando) é um pouco complicado nos modelos 93 ~ , pois vc precisa do pé esquerdo para acionar, e este pé estará no pedal de embreagem. Nesta hora pode contar com grande inércia do veÃculo, ela demora muita mais para andar para trás que o carro pequeno.
Mas para quando está estacionado, tem a grande vantagem de soltar o freio de mão, após embreagem acoplar. _________________ Kiko (in-memorian)
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adalberto |
Enviada: Sáb Jan 13, 2007 9:22 pm Assunto: |
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Registrado em: Segunda-Feira, 20 de Dezembro de 2004 Mensagens: 7419 Localização: são paulo/ Pq. Edu Chaves/ZN
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Ai vai um esclarecimento sobre amaciamento, vi num site de motos mas se ajusta tanto para motos como para carros:
Amaciamento
Já que ninguém quer ler o manual e quer saber como amaciar, está aqui a explicação sobre este misterioso perÃodo da vida dos motores
Moto/carro novinha, recém-saÃda da revenda. Viajar? De jeito nenhum, ela está amaciando. Levar garupa? A mesma coisa. Sair com ela, apenas muito devagar, até completar os primeiros mil quilômetros Essas são as preocupações de um novo proprietário de um zero quilômetro, porém, nem todos sabem exatamente para que serve o perÃodo de amaciamento. Outro tipo de pessoa é aquela que não acredita em amaciamento, e ainda, algum tempo depois, diz que “a minha moto anda mais porque amaciei no pauâ€. Dois extremos de procedimento, ambos errados.
Amaciar um motor novo é uma tarefa simples, mas que exige um conhecimento mÃnimo do proprietário; para que este saiba o porquê da coisa, e um pouco de paciência. Mas do bom amaciamento dependerá a durabilidade do motor. Não abusar das altas rotações é uma das recomendações básicas para o amaciamento do motor. Isso não quer dizer que não se pode passar dos 5.000 rpm de jeito nenhum, como pensam alguns. Esquentar bem o motor com a moto parada também é um procedimento desaconselhável, mas que se costuma se ver com muita freqüência. A melhor maneira para amaciar um motor é usar o bom senso.
Nos primeiros km as peças precisam se encaixar
Atualmente as folgas são muito justas e precisam de um perÃodo de amaciamento
O que “amaciaâ€
Apesar do termo, nada dentro de um motor fica mais "macio" depois de
algum tempo de uso. O perÃodo chamado de amaciamento serve para que as peças que atritam entre si adaptem-se, reduzindo assim as perdas por atrito. O melhor exemplo disso, é o conjunto pistão-anéis-cilindro, cujo atrito é bastante considerável devido à grande área de contato entre as peças. Como cada componente é produzido separadamente, é óbvio que eles não se encaixam com precisão micrométrica, e muito menos são exatamente lisos (mesmo que a olho nu isso pareça acontecer).
Quando o motor é montado, sempre existem regiões entre essas peças nas quais o contato é mais ou menos intenso, justamente com um atrito maior ou menor. O amaciamento consiste no desgaste dessas diferenças para que os próprios componentes busquem pelo atrito sua melhor adaptação. Outro ponto importante no amaciamento é a rugosidade das superfÃcies dessas peças. Por mais que elas pareçam lisas, sempre existe uma certa rugosidade que fará o atrito maior que o normal em um motor já rodado. Durante amaciamento essas rugosidades extras são eliminadas também pelo próprio atrito entre as peças.
Devido a esses dois fatores, o “amoldamento†entre os componentes e o “alisamento†de suas superfÃcies, fica claro o porquê de um motor amaciado ser mais solto que um não-amaciado: além do atrito ser menor, as folgas são maiores. Isso acontece em todas as partes do motor, como virabrequim, bielas, comando de válvulas e até engrenagens do câmbio, porém, em maior intensidade no pistão, anéis e cilindro.
Assim, os primeiros quilômetros com uma motocicleta zero devem ser mesmo cercados de um certo cuidado, mas sem exageros. O amaciamento tem seu motivo, razão pela qual os fabricantes recomendam um uso diferenciado neste perÃodo. Como existe um desgaste muito maior que o normal, as partÃculas que se desprendem das peças em movimento ficam soltas dentro do motor. Em motores quatro tempos, onde o óleo fica confinado, as partÃculas soltas vão para o cárter e contaminam o óleo de lubrificação, principalmente nos primeiros 500 km.
Os componentes do câmbio, são menos sujeitos aos problemas do amaciamento, já que as engrenagens trabalham a uma rotação muito menor, mesmo assim, o desgaste existe, mas em menor proporção. E no câmbio de motos quatro tempos existe ainda o problema do óleo contaminado com partÃculas metálicas perder a capacidade de lubrificação, já que é o mesmo que lubrifica o motor.
Quando o motor dá a sua primeira funcionada nas mãos de seu novo proprietário, seus componentes estão praticamente intactos, apesar de a moto ter sido testada na fábrica. Qualquer rebarba, mesmo que imperceptÃvel, começa a ser aparada desde esse momento. Fica fácil perceber então por que é necessário um cuidado especial nesse perÃodo. Um tranco mais forte, uma acelerada de jeito, podem tirar essa rebarba e alguma coisa a mais. E o uso abusivo do motor poderá ocasionar um ponto localizado de aumento de temperatura, justamente por causa de uma dessas rebarbas, que se alastrará rapidamente, podendo, na pior das hipóteses, causar a fusão do material (o motor funde e trava).
As engrenagens do câmbio também precisam se ajustar no começo
Até os motores modernos precisam de amaciamento
Como amaciar
Com todos estes pequenos problemas, que na verdade não passam de uma situação temporária, sempre fica a dúvida: será que o motor está sendo amaciado corretamente? De acordo com os técnicos da Yamaha, o perÃodo de amaciamento das motos da marca deve ser orientado literalmente como está no manual de instruções de cada modelo. Depois dos 1.000 km, quando o óleo do câmbio deve ser trocado, a moto já está amaciada. Outra recomendação da Yamaha é nunca acelerar a moto parada além dos 5.000 rpm, ou ela entrará em over-spinning (fora de giro). Isso quer dizer que, sem nenhuma carga (o câmbio em ponto morto), o motor poderá subir de giro mais do que o esperado.
Já os técnicos da Honda são mais maleáveis em relação ao amaciamento de suas motocicletas. Até os primeiros 500 km, a moto poderá ser utilizada normalmente, apenas tomando o cuidado para não exagerar na rotação do motor, que deve ficar até cerca de dois terços da rotação máxima. Mas isso não quer dizer que não se pode acelerar um pouco mais de vez quando, só que por um curto perÃodo. N0 fim dos primeiros 500 km, a troca de óleo é fundamental pois, ao contrário dos motores dois tempos, o quatro tempos acumula uma quantidade muito grande de partÃculas metálicas, provenientes do desgaste inicial dos componentes (o amaciamento propriamente dito). Além disso, existem muito mais componentes móveis, como comando de válvulas, válvulas e todos os seus acionamentos, o que significa uma quantidade extra de partÃculas que contaminam o óleo do cárter.
Para qualquer tipo ou marca de motor, existem as recomendações normais para o perÃodo de amaciamento. Esquentar bastante o motor parado é uma coisa que não se deve fazer nem com um motor muito usado, quanto mais com um que está amaciando, o correto é aquecê-lo apenas o suficiente para sair rodando. Isso porque a refrigeração do motor, mesmo nos modelos com arrefecimento lÃquido, depende da circulação do ar à sua volta. Se o ar está parado, o motor aquecerá irregularmente e prejudicará o amaciamento.
Já rodando, manter o motor em altas rotações também deve ser evitado durante esse perÃodo, mas outra coisa que deve ser evitada é manter o veiculo a uma velocidade constante por longo tempo, mesmo que essa velocidade seja pequena. Acontece que a variação da rotação no motor ajuda a limpar os componentes internos, favorecendo a “elasticidadeâ€, ou seja a trabalhar bem em diversas rotações.
Uma outra coisa que se costuma dizer a respeito do amaciamento, é que um motor amaciado “no pau†acaba ficando com mais potência que outro amaciado na boa. Isso não tem fundamento, uma vez que o melhor motor é aquele que tem tem os componentes internos bem assentados e sem folgas excessivas. Seja lá qual for a maneira como o motor é utilizado durante o amaciamento, este acontecerá, de uma forma ou de outra. Um motor que durante esse perÃodo foi utilizado acima de seus limites, mesmo que não trave, acaba ficando com folgas excessivas antes do tempo. Já outro motor que foi amaciado com um superpreocupado e cuidadoso motorista não ficará pior que qualquer outro, apenas demorará mais tempo para ficar “soltoâ€.
Por fim, a maior recomendação que se pode dar a alguém que pretende fazer um bom amaciamento é: manter o veiculo em perfeito estado, seguir as recomendações do fabricante e ficar atento a qualquer irregularidade que possa surgir.
Fonte: Motonline o seu site de moto na Internet
Site: http://www.motonline.com.br/tecnica/tecnica-amaciamento.html _________________ Adalberto
"Não tenha pressa mas não perca tempo" |
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Thales Pimenta |
Enviada: Dom Jan 14, 2007 9:26 pm Assunto: |
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Registrado em: Domingo, 7 de Dezembro de 2003 Mensagens: 2993 Localização: Sudoeste de MG
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Vixe nem me fale em amaciamento que dá frio na espinha....
Em carros 0km, hoje o perÃodo é curto, mas para os motores retificados, deve-se tomar cuidado até os 5 mil km e fazer a troca do óleo com 1,5 mil km.
No Palio não fizemos amaciamento, mas nem precisou, pois os mil primeiros km ele rodou só na cidade, sem esforço... Já na C-10 aà o bicho pega. Quando fizemos o motor, eu não manjava nada de mecânica. Quando o meca entregou ela no sábado, a primeira coisa que fizemos, foi ir na roça, e eu metendo o pé... Tinha acostumado a dirigir ela em altos giros porque o motor tava ruim e fui fazendo como de costume. Troca, de óleo, só com 5 mil km... Ou seja, fiz tudo QUE NÃO DEVERIA FAZER... mesmo assim o motor tá blzinha até hoje. A única desconfiança que tenho é em relação aos anéis, que podem estar virados, pois ela solta uma fumacinha branca de manhã, mas do resto tá normal. Se retificasse um motor, hoje, com certeza teria os cuidados necessário, pois assim é muito mais seguro.
Só pra ilustrar, teve um conhecido que trocou o kit(camisa, pistão, anéis) de uma F-1000 MWM X-10, no mesmo lugar que eu. Ficou pronta e na mesma hora saiu de viajem pra BH(450km) e tá no pau até hoje. Então é necessários alguns cuidados durante o amaciamento, mas como o texto frisa, não é em excesso...
[]'s
Thales _________________ C-10 1971 - Tanque, pro pau!
Deus me disse: filho, você está indo pro mau caminho...
Eu respondi: Senhor, não esquenta, estou indo de C-10...
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Klinger |
Enviada: Ter Jan 16, 2007 4:13 pm Assunto: |
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Registrado em: Segunda-Feira, 24 de Julho de 2006 Mensagens: 3846 Localização: Rio Branco - ACRE
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Depois de tudo que li acho que resumindo é: Use o carro normalmente que fica tudo blz... _________________ Silverado 1997 Turbo Diesel MWM 4.2 L #mortebranca |
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