DICAS


Adaptação de tacômetro

Eu acredito que todos os veículos deveriam vir de fábrica com tacômetro. Para quem não sabe, o tacômetro, ou contagiros, é um instrumento que indica o número de rotações por minuto (RPM) de um motor.

Bem utilizado, o tacômetro auxilia na manutenção e economia, uma vez que, conhecendo as rotações de torque e potência máximos (informados no manual do veículo), podemos deixar o motor trabalhando em suas faixas ideais de giros, com redução de consumo e desgaste.

Em motores a álcool ou a gasolina, a adaptação de um tacômetro é geralmente bem simples: do negativo da bobina (ligado ao platinado) puxa-se um cabo, que fornece o sinal de rotação para o instrumento. Nos veículos mais modernos, com injeção eletrônica, o sinal é fornecido pelo módulo de injeção, e, na maioria das vezes, basta apenas comprar o instrumento e colocar em sua vaga no painel, já que o chicote normalmente é o mesmo para veículos básicos e completos.

Motores a diesel também podem ter tacômetro. Em motores mais antigos, o tacômetro é mecânico, de construção semelhante a um velocímetro. Um cabo é ligado ao virabrequim por um adaptador, responsável por reduzir a rotação do cabo.

Nos motores modernos, o tacômetro é eletrônico, como nos motores a gasolina. Entretanto, como o diesel não possui sistema de ignição, o sinal é retirado do alternador.

O alternador, nesse caso, possui um terminal extra, chamado de "Terminal W" ou "Borne W", que deve ser ligado ao tacômetro. Ao se efetuar a adaptação, verifique se o alternador já possui o terminal W, e caso necessite trocar o alternador, certifique-se que o novo é compatível com o motor, já que a polia tem o tamanho certo para que a leitura no tacômetro seja exata.

As D-10 e D-20 até 91 usam o motor Perkins Q20B4 (4236). O tacômetro utilizado é mecânico, sendo necessário a instalação do adaptador/redutor. Alguns modelos incluíam o util horímetro, que permite o controle da manutenção preventiva baseando-se por horas de operação, em lugar de quilômetros rodados. A lista de peças necessárias é a seguinte:

Clique na imagem para ampliarLista de Peças - D10

94601382 - Tacômetro mecânico ( Perkins 4236 e Q20B)
94634970 - Tacômetro eletrônico A/C-10
94643614 - Cabo do tacômetro
94646678 - Adaptador do cabo ao motor
93271699 - Parafuso do cabo no adaptador e suportes

Clique na imagem para ampliarLista de Peças - A/C/D20 de 1987 até 1992

52272584 - Tacômetro eletrônico ( 85/87 ) - A/C20
94647727 - Tacômetro eletrônico ( 88/92 ) - A/C20
94634551 - Tacômetro mecânico (Perkins Q20B) - D20
93202118 - Tacômetro eletrônico (Maxion S4) - D20
94656948 - Cabo do tacômetro ( s/ ar cond. )
52250832 - Cabo do tacometro ( c/ ar cond. )
94646678 - Adaptador do cabo ao motor
93271699 - Parafuso do cabo no adaptador e suportes

As A/C/D-20 a partir de 92 usam o motor Maxion S4, e seu tacômetro é eletrônico. Entretanto, nesse ano, houve uma reformulação do painel. Assim, no lugar do tacômetro, existe um conjugado, com os indicadores de temperatura e nível de combustível. Portanto, para a adaptação, também deverão ser adquiridos os instrumentos do painel auxiliar: nível de combustivel, temperatura e voltimetro

Clique na imagem para ampliarRelação de peças para adaptação

93214131 - Tacômetro D-20
93214138 - Indicador de combustível no painel secundário
93214146 - Voltímetro no painel secundário
93214140 - Indicador temperatura no painel sec.
93214148 - Moldura do painel secundário
93214149 - Carcaça painel secundário

O chicote da Série 20 após 1992 é unificado, permitindo a colocação dos instrumentos sem maiores problemas.

Vale lembrar que, para as picapes a álcool e gasolina, podemos usar outros tacômetros ( Autometer, Turotest, Cronomac), somente devemos especificar a quantidade de cilindros e a faixa máxima (5000rpm). Para esses instrumentos adaptados, devemos fazer um chicote para a parte de iluminação e alimentação dos mesmos.

 
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